O filho de 8 anos apronta uma arte, algo que sabe ser proibido. Enquanto ninguém vê, não se preocupa tanto, mas logo é descoberto pelo pai, que lhe aplica um belo castigo! Não poderá brincar com seus amigos nem recebê-los em casa durante uma semana!
"Puxa vida... Se soubesse que isso ia acontecer, jamais teria desobedecido a meu pai", pensa o filho.
O pai sente-se triste por colocar o filho nesta situação, mas sabe que, se não corrigi-lo, o filho continuará cometendo o mesmo erro, afastando-se dos princípios aprendidos no lar.
Temos um Pai Celestial, que tudo vê, e é justo para julgar todos nossos atos.
Quando necessário, aplica a nós também uma correção.
Pergunta: Se temos o livre-arbítrio, por que somos corrigidos pelos nossos erros? Ora, não temos a liberdade de escolher entre o bem e o mal?
Sim. Porém, o Senhor sabe que, fizermos o que lhe desagrada, certamente colheremos o fruto de más escolhas. E o Pai, em sua imensa bondade e misericórdia, não quer que soframos mais tarde.
"Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem" (Pv 3.12). Se nossos pais carnais nos repreendem por amor, quanto mais o Pai que está no céu, que, como prova de seu amor, entregou o Seu Filho para remissão dos nossos pecados.
"Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?" (Hb 12.7). "E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela" (Hb 12.11)
Aquele que é sábio ama a correção, e é capaz de agradecer ao Senhor. O sábio tem consciência de que melhor é a tristeza provocada pela correção agora do que as terríveis consequências do pecado colhidas mais tarde. O filho sábio ouve as palavras do Pai e as guarda. Lembra-se delas nos momentos de escolha.
Aliás, acerca disso, a Palavra nos diz:
"Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos" (Sl 119.71)
Autoria Própria.
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